quinta-feira, 19 de maio de 2011

"Rainhas" Xuxa e Silvia vão à Câmara pedir aprovação da "lei da palmada"

Xuxa Manuela
A presidente da Comissão de Direitos Humanos de Minorias, deputada Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), conversa com a apresentadora Xuxa Meneghel e a ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário


Em uma reunião na Câmara, lotada de funcionários do Congresso e seus filhos, a apresentadora Xuxua Meneghel e a rainha Silvia, da Suécia, pediram nesta quinta-feira (19) que o Brasil adote a chamada "lei da palmada", para proibir os pais de abusarem fisicamente das crianças. Na semana que vem, uma comissão especial da Câmara será montada para avaliar uma iniciativa já adotada pelos suecos desde 1979.

 

A comissão especial para avaliar o assunto deve começar a trabalhar na semana que vem. Depois, se a comissão aprovar a proposta, o texto segue para plenário.

A secretária nacional dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, afirmou que a presença da rainha e de Xuxa ajudará a aprovar a lei no Congresso nos próximos meses. Também estiveram presentes a presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) e representantes de ONGs pelos direitos das crianças.

"Queremos uma lei que apoie as famílias. Jamais uma intervenção do Estado na vida das pessoas", disse a secretária. "Precisamos que a família brasileira reflita sobre práticas que são automáticas e não têm sentido."

A apresentadora, depois de uma entrada tumultuada na Câmara, afirmou que a lei é o legado que quer ajudar a promover para a geração de sua filha, Sasha. "Estou muito feliz por estarmos juntos agora porque esse é um combate que vamos deixar para as próximas gerações", afirmou. "Não é a luta contra a palmada, é a lei do respeito", disse.

"É hora de o Brasil se juntar a outros países e dar uma sinalização importante para juntar ainda mais pessoas à nossa causa", disse a rainha Silvia, que é brasileira.

Chamada de "lei da palmada", a iniciativa quer coibir abusos contra crianças. A ideia é criar punições para adultos que cometam violência para supostamente educar os menores. Países como o Peru e o Uruguai já discutem o assunto na América do Sul.

Durante a reunião, a deputada Manuela D'Ávila reclamou da polícia legislativa porque estavam deixando as crianças "apertadas" no tumulto.

Fonte: UOL


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